Sulfato de Condroitina

 O sulfato de condroitina, um glicosaminoglicano de cadeia longa, também é matéria-prima fundamental dos tecidos conjuntivos, já que dele depende:
  •    a hidrofilia e viscosidade do líquido sinovial, pois aumenta a concentração de ácido Hialurônico
  •     o grau de hidratação dos tecidos conjuntivos, atraindo moléculas de água e abrindo espaço para que elas se fixem;
  •          a integridade dos proteoglicanos - matéria prima fundamental da matriz extracelular;
  •     os níveis de elasticidade e de resistência das articulações às forças de compressão e impacto a que são permanentemente submetidas;
  •  a neutralização do excesso de radicais livres e inibição das enzimas que degradam as cartilagens danificadas.
O sulfato de condroitina é igualmente crucial para as cartilagens que, desprovidas de vasos sangüíneos, são totalmente dependentes das moléculas de água da matriz extracelular para:
  •      receber os nutrientes e o oxigênio necessários ao metabolismo celular.
  •     manter o meio ambiente livre de resíduos metabólicos (lixo ácido), células danificadas, metais pesados etc., que acidificam os tecidos e geram excesso de radicais livres.
O sulfato de condroitina, tal como o sulfato de glucosamina, também é um condoprotetor, contribuindo para a eliminação da causa da degradação tissular e das dores artríticas -  algo que fármaco algum, até hoje, mostrou ser capaz de fazer.  Integrado aos tecidos da bexiga, ductos sangüíneos e linfáticos, ajuda a regularizar o movimento da urina, da linfa e do sangue, ao mesmo tempo em que previne sua coagulação excessiva. A única substância que contém quantidades significativas de sulfato de condroitina é a cartilagem animal, sendo que a melhor parece ser a cartilagem de tubarão. 

O Potencial Nutracêutico do Sulfato de Condroitina
Inúmeros estudos comprovam que a suplementação do sulfato de condroitina não apenas retarda o progresso como reverte os quadros de osteoartrite. (Rovetta, 1991; Mazieres, 1992; Uebelhart, 1994; Moreale, 1996; Bourgeois, 1998; Bucsi, 1998; Verbruggen, 1998.) Grandes concentrações de sulfato de condroitina são encontradas nos glicosaminosglicanos dos ossos, daí ele ser indispensável à perfeita regeneração dos mesmos. (Moss, 1965) Nas cartilagens, as conseqüências da sua suplementação só começam a ser percebidas após três meses de uso contínuo. O sulfato de condroitina também controla os níveis de colesterol e gorduras no sangue, ajudando a prevenir a aterosclerose e os ataques de coração, mesmo naqueles que já apresentam quadros ateroscleróticos. (Izuka K 1968; Morrison 1969, 1972 e 1973). O sulfato de condroitina também reduz a excreção do oxalato através das vias urinárias (Baggio 1991) - uma excelente notícia para aqueles com tendência a produzir pedras nos rins. 
O sulfato de condroitina não interfere sobre a ação de qualquer medicamento.